sexta-feira, 10 de junho de 2011

BMW X5 M esbanja estilo e requinte



A BMW sempre foi reconhecida pelos sedãs e cupês esportivos poderosos. Mas atualmente são os utilitário X5 e X6 na versão M – a divisão esportiva da marca – os modelos mais potentes da gama da fabricante alemã. Os SUVs de 562 cv são um retrato dos novos tempos, onde as marcas “premium” abrem mão de certas tradições em benefício das vendas. Mesmo que alguns puristas tenham torcido o nariz, o fato é que esses “carrões” seduzem os que têm contas bancárias realmente poderosas. E é mesmo preciso. Esses bólidos unem tecnologia, potência, requinte suficientes para povoar o imaginário coletivo e se tornar objetos de desejos. Por isso mesmo, são caríssimos. O X5 M custa no Brasil exatos R$ 448 mil – preço de um bom apartamento em qualquer cidade brasileira.
O design do BMW X5 M está longe de ter a aparência clássica dos superesportivos de outrora, quando os carros que devoravam o asfalto eram cupês, roadster e muscle cars. Mesmo assim, o “grandalhão” apresenta números de desempenho impressionantes. O X5 M cumpre o zero a 100 km/h em 4,7 segundos e só se limita à máxima de 250 km/h por um controle eletrônico. O responsável por dar ao utilitário a performance de esportivo é o motor V8 4.4 litros de 562 cv e 69,3 kgfm de torque, entregues integralmente a partir das 1.500 até as 5.650 rotações. A transmissão é automática de seis velocidades e as marchas podem ser trocadas tanto através de borboletas atrás do volante quanto na alavanca de câmbio no console central – que mais parece um joystick.Visualmente, a versão “M” do X5 traz singulares para-choques extremamente musculosos, com entradas de ar gigantes na parte inferior, e rodas de 20 polegadas. Fora isso, o carro é o mesmo X5 “civil” desenhado pelo controverso designer Chris Bangle, com vários pequenos detalhes que o diferenciam do modelo normal de série. Caso dos repetidores laterais, mais longos, e das barras no teto, coladas à carroceria. São várias pequenas alterações que ampliam a imagem de ferocidade do modelo. A tradicional grade dianteira bipartida está lá, mas no lugar de ser prateada tem aletas pretas com molduras cromadas. De perfil, a moldura no contorno das rodas, os frisos laterais e na base entre os eixos ganham pintura na cor do veículo – normalmente são pretas, sem pintura. O mesmo acontece com os para-choques, que na versão normal têm a parte inferior em preto, cruas. Na traseira o destaque vai para as duas saídas dupla de escapamento – no lugar da duas simples na versão comum.

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