Militares pedem melhores salários e a libertação de 439 colegas presos em protesto
Rio - Aproximadamente 20 bombeiros continuam acampados, na manhã desta segunda-feira, nas escadarias da Assembléia Legislativa (Alerj), no Centro do Rio. Os militares reivindicam melhores salários e a libertação dos 439 colegas presos durante a manifestação do fim de semana. Os bombeiros sob custódia estão no quartel de Charitas, em Niterói, na Região Metropolitana.
No fim da noite de domingo, um grupo composto por aproximadamente 50 bombeiros ocupou uma das quatro faixas da Ponte Rio-Niterói, no vão central, sentido Rio, para fazer um novo protesto. Todos estavam na porta da Alerj e seguiram para a Ponte usando um ônibus. Ao chegar no local, o grupo levantou faixas e cartazes de protesto.
Após a prisão dos 439 militares amotinados no Quartel-Central sábado de manhã, bombeiros iniciaram, neste domingo, operação padrão. Os Grupamentos Marítimos (G-Mar) de Copacabana e Botafogo reduziram efetivo e ao menos 9 quartéis no interior e Baixada pararam. Nesses locais, bombeiros informaram por telefone que o atendimento a chamados estava restrito a casos com risco de vida.
Os bombeiros serão autuados em quatro artigos do Código Penal Militar, 149 inciso 4 (motim), 262 (dano em viatura), 264 (dano às instalações) e 275 impedir e dificultar saída para socorro e salvamento, em seguida serão encaminhados para as unidades militares do Corpo de Bombeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário