Defendendo o Fluminense e o Atlético-PR, Washington pôs na ponta da chuteira um coração valente que nesta quinta-feira, às 21h, no Engenhão, ficará em cima do muro. Aposentado, o ex-jogador garante não ter preferência quando o assunto é o confronto entre clubes tão importantes em sua carreira. O presente, no entanto, não permite dúvidas para os dois times. Após derrotar o Avaí mesmo jogando com um homem a menos durante mais de 50 minutos, o Tricolor precisa confirmar a ascensão contra um adversário que ganhou apenas um ponto em 18 disputados.
— Não é mole, não... Tenho um carinho enorme pelos dois clubes. O coração fica dividido — reconhece Washington, que garantiu presença no Engenhão logo mais.
No Atlético-PR, Washington alcançou, em 2004, o recorde de gols numa única edição de Brasileiro (34, marca que perdura até hoje). Foi o clube paranaense o responsável por abrir as portas ao ex-jogador após a cirurgia no coração, que pouco tempo depois se derreteria pelo Fluminense. No Tricolor, foi vice-campeão da Libertadores em 2008 e campeão brasileiro em 2010, antes de anunciar, em janeiro, a aposentadoria com a qual tenta se acostumar.
— Era mais fácil quando eu jogava. Sinto saudade de tudo o que envolve o futebol. Principalmente dos jogos — diz, recorrendo a um habitual clichê para se esquivar da tentação de escolher um lado:
— Que vença o melhor.
Fonte: Jornal Extra.
Fonte: Jornal Extra.
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